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Quem Entra em Negócio? Vamos vender mais?

Episódio 4/6 — Negociação | Série Modelo Compromissus

Podcast Sobre Negociação - Quem entra em negócio?

Antes da venda: o que as melhores equipas já fazem

Muitas equipas já o colocam no centro do dia a dia: as entradas em negócio. Quando estruturamos a relação com entidades que já nos conhecem (Histórico), com DPEN e próximos passos claros, o pipeline ganha pulso, a liderança reforça o controlo e a previsibilidade, e as equipas sentem confiança nas semanas que aí vêm.


Ideia‑chave: Mais relações trabalhadas de forma estruturada → mais entradas em negócio → maior previsibilidade → melhores resultados.


Dois fluxos, valores diferentes

Falamos de duas portas de entrada:

  • Histórico (Relacional/Proativo): entidades já conhecidas, acompanhadas com método, DPEN — Data de Previsão de Entrada em Negócio — e próximos passos.

  • Fluxo Espontâneo (Reativo): novos contactos vindos de marca, campanhas, entradas no stand.


Ambos contam. Mas criam valores diferentes:

Dimensão

Histórico (Relacional)

Fluxo Espontâneo

Custo

Baixo marginal (tempo + método)

Alto e recorrente (media, ativações)

Previsibilidade

Alta (calendário DPEN, stock de Potencial Futuro)

Média/baixa (volátil; dependente do mercado)

Probabilidade de sucesso

Maior (há relação, dados e memória)

Menor no arranque (cliente novo)

Controlo

Elevado (rituais, disciplina e visão)

Menor (volume e qualidade irregulares)

Escalabilidade

Sustentável via CIC e automações

Escalável, mas caro e com “picos”

Conclusão: não abdicar do Espontâneo — ancorar o crescimento no Histórico.


Exemplo 1 — A equipa que trabalha a relação (com método)

Nesta equipa, os vendedores investem tempo com critério: acompanham estrategicamente os seus clientes, mapeiam o parque automóvel e estimam a substituição das viaturas onde são opção — registando uma DPEN realista.


Como operam no dia a dia

  • Próximos passos claros por entidade (o que fazer, quando e porquê).

  • Agenda DPEN: visão a 3–6–9 meses das próximas entradas.

  • CIC a dar escala: qualifica carteiras, mantém presença com bom senso e alimenta os vendedores com oportunidades prontas a entrar.


Para não virar SPAM

  • Relevância: cada contacto tem propósito.

  • Cadência: critérios explícitos para “quando voltar a falar”.

  • Histórico unificado: tudo no CRM; nada “só na cabeça” de alguém.


O que a liderança traz

  • Reuniões de rotina (semanais/quinzenais) com três perguntas simples:

    1. Quantos potenciais foram identificados nos últimos 15/30 dias?

    2. Quantas DPEN existem para os próximos 6–9 meses?

    3. Quantas entradas em negócio vieram deste trabalho nas últimas semanas?

  • Pedagogia: feedback sobre qualidade de DPEN e próximos passos; reforço do método.


Resultado

  • Mais entradas (sobretudo com histórico), maior probabilidade de sucesso e uma curva de visibilidade estável das próximas semanas.


Exemplo 2 — A equipa que espera pelo cliente (reativa)

Nesta equipa, a aposta é o Espontâneo. A direção investe em marketing e a marca puxa tráfego. Vendem, claro. Mas:

  • A previsibilidade é baixa — ninguém sabe “quantos entram amanhã”.

  • sazonalidade e picos caros.

  • O parque dos clientes não é conhecido; oportunidades de substituição passam ao lado.

  • As recomendações não têm método; ficam ao acaso.


Conclusão prática: com o mesmo investimento e uma rotina relacional mínima, venderiam mais — e com menos stress.


O papel da liderança (onde a estratégia ganha corpo)

Sem liderança, o trabalho estratégico desaparece. Com liderança, ganha ritmo.

Ritual simples (e obrigatório)

  • Semanal (1:1): rever potenciais identificados (15/30 dias), DPEN 6–9 meses e entradas geradas pelo trabalho relacional.

  • Quinzenal (com CIC): priorizar carteiras, definir campanhas one‑to‑few/one‑to‑all e validar próximos passos.

  • Mensal (direção): confirmar que a agenda DPEN desenha uma curva de visibilidade saudável para os 90 dias seguintes.


Checklist rápido (para esta semana)

  1. Escolhe 10 entidades e atribui‑lhes DPEN realistas.

  2. Marca próximos passos e liga‑os à agenda.

  3. Pede ao CIC para qualificar 50 entidades de baixo contacto.

  4. Em 7 dias, mede entradas provenientes do Histórico.

  5. Em 30 dias, revê a densidade da agenda DPEN (3–6–9 meses).


Em síntese

Entradas em Negócio são o batimento do pipeline. O Histórico dá‑te ritmo controlado, previsibilidade e valor acumulado; o Espontâneo acelera, mas custa e oscila. A estratégia vencedora? Equilibra os dois, com a liderança a garantir rotina, método e um CRM que guarda a memória da relação.

Próxima ação: amanhã, 30 minutos para mapeares parque + DPEN de 10 clientes. Depois, 10 minutos com o líder para validares o plano. O futuro começa nas próximas entradas.


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1 comentário


Pedro Gomes
Pedro Gomes
02 de set.

Gerir negócios numa equipa de alto desempenho não depende de um “segredo”. Depende de um modelo com várias dimensões, praticado de forma estruturada e sistemática — é isso que, dia após dia, potencia os resultados.

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